Psicologia
O transtorno alimentar é uma doença multifatorial logo a psicologia tem um papel importante no tratamento junto com pacientes, familiares/cuidadores. Junto aos pacientes a psicologia visa trabalhar: adesão ao tratamento, a diferencia-lo da doença, a identificação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, melhorar a relação com a imagem corporal, ensinar a lidar com os “gatilhos” desencadeadores da doença, reconhecer dos impactos da doença na vida do paciente e seus familiares, melhorar a relação com a comida, aumentar a autoestima, melhorar as relações interpessoais, ensiná-lo a lidar de modo funcional com emoções intensas e modificar o sistema de crenças associadas ao desenvolvimento e manutenção dos transtornos alimentares.
Com os familiares e cuidadores o trabalho visa acolher os sentimentos, pensamentos e as dificuldades vividas junto as pessoas com transtorno alimentar, identificar os aspectos da dinâmica familiar que podem funcionar como mantenedores da doença, reconhecer os padrões de comunicação emocional, construção de novas habilidades e recursos de enfrentamento.
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Ana Paula Pregnolatto
Psicóloga do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), São Paulo, Brasil